A proposta é que a Support apostile cursos para que os alunos do Senai tenham maior domínio
Em meados de junho o DEPAR (Departamento de Ação Regional) – órgão ligado à Fiesp/Ciesp – voltou a se reunir depois de muito tempo. O encontro aconteceu no Senai de Lençóis Paulista, e despertou para uma demanda especial: a expectativa de maior uso de tecnologia da informação nas empresas associadas.
A necessidade de uma ação mais efetiva foi apontada pelo Diretor Executivo da Support – e conselheiro do Depar há mais de cinco anos – João Henrique Foganholi. “O uso de informática pelas empresas associadas à Fiesp/ Ciesp não é de nível elevado. Em geral o uso de informática ainda é considerado um custo necessário, assim como a contabilidade”, avalia.
“O empresário adota tecnologia porque precisa controlar suas operações, mas não é algo que utiliza para influenciar suas decisões”, explica. “Sem falar da carência cada vez maior de profissionais com capacitação para fazer bom uso de sistemas, num verdadeiro apagão de mão-de-obra qualificada na área”, acrescenta.
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O cenário múltiplo influenciou João Henrique a propor uma ação mais efetiva no setor: “Minha ideia seria fazer um workshop para despertar a atenção do empreendedor industrial para a realidade de que computadores e sistemas de informática são ferramentas detomadadedecisão”,afirmou. “E o Senai poderia ser um veículo de transformação dessa mentalidade conscientizando os industriais sobre a importância da tecnologia e os recursos que ela oferece, não só para emitir nota fiscal ou controlar estoques”, completa.
Na outra ponta da ação, o Senai entraria como o formador de mão de obra, o que poderá aliviar a oferta de profissionais qualificados em um mercado ainda restrito. “Será necessário fazer com que os alunos se capacitem para usar a informática, e usar bem recursos de telecomunicações, banco de dados, sistemas e ferramentas de tabulação de informações gerenciais ”, considera.
“E se puderem ser treinados na ferramenta Sinc, podem se tornar, no futuro, capacitados a implantar o sistema nessas empresas. O contingente de alunos formados pode trabalhar nas próprias indústrias associadas como profissionais de TI”, afirma.
A proposta é que a Support apostile cursos para que os alunos do Senai tenham maior domínio. Com isso, João Henrique considera, surgirá uma nova demanda em Tecnologia de Informação. “Esses profissionais indo para as empresas com conhecimento do SINC, vão nos abrir espaço para demonstrar a ferramenta. E principalmente ter capacidade crítica e comparativa”, afirmou. “Com isso, resolvemos três coisas: a carência de conhecimento e uso adequado da informática, a formação de profissionais consultores e administradores de TI e a ampliação de oportunidades no mercado”, concluiu.
Avanço
A proposta já começou a surtir movimentação. No dia 17 de julho a diretoria do Senai esteve na Support para formatar as primeiras ações. “Gostaram da iniciativa e acharam que, como membro do Depar, tenho condições de levar os conselheiros e diretoria do órgão a comprar essa ideia”, revela João Henrique.
O Senai, já se dispôs a colocar cursos como base para treinamentos mais avançados em Tecnologia da Informação. Na sequência nossos consultores em conjunto com as lideranças preparariam conteúdo para os multiplicdores Senai: “Eles utilizariam um material produzido pela UniCS para capacitar professores responsáveis pelo segundo estágio do curso de TI . Por fim celebraremos um convênio para que alunos que se destaquem se tornem consultores da Support”, finaliza.